Quase nunca exponho minhas opiniões sobre a determinada Religiões porque
religião é um assunto que desperta paixões…ou seja, toda e qualquer
discussão a respeito acaba descambando para o lado emocional. E quando
alguém me chama para uma discussão emocional, eu olho, respiro fundo e
digo: “amiguinho, tenho mais o que fazer”. Mas passamos uma semana
inteira tendo overdose papal e é difícil alguém conseguir não tocar no
assunto.
No caso específico do Papa e o meu post que causou – e causa –
histeria coletiva, minha indignação foi pela cara-de-pau de vender
indulgências em troca de seguidores nas mídias sociais. Além disso, pelo
uso de dinheiro público para um evento religioso em um Estado que se
diz laico.
Eu não vejo muita TV. Não tenho tempo, nem paciência, as únicas coisas que
acompanho pela TV são alguns programas.
Minha informação vem de livros, revistas e internet. Mas não teve como
não saber da cobertura da JMJ, feita pela mídia. É ainda mais absurdo
ver de fora a maneira como a coisa tem sido conduzida. E o lastro que a
visita de Bergoglio deixou foi algo do tipo: “oh, como ele é simples”
ou, como disse a capa da Veja: “O papa dos pobres” até hoje ainda estão palando e pedindo dinheiro( eita humildade)
Não se iludam. Ratzinger saiu por estar com sua imagem desgastada
pelos escândalos do Vatileaks. Bergoglio foi escolhido para fazer uma
linha de falsa reforma da igreja, com uma maquiagenzinha básica, o papa
bonzinho, simples, “do povo” para tentar evitar a diáspora dos jovens
católicos para as igrejas evangélicas e diminuir o impacto das denúncias
recebidas durante a gestão anterior, como se a mudança de pontífice
mudasse a estrutura da igreja romana… Vou acreditar nessa conversa de
“simplicidade e pobreza” quando ele abrir os cofres do Vaticano e doar
toda a riqueza acumulada para os pobres da África…ou do Brasil, já que
ele gostou tanto daqui.
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