Claro que isso não quer dizer que devamos nos rodear de qualquer pessoa por todos os lados, de jeito nenhum! Devemos ter amigos e podemos sim estar cercados de pessoas, mas se você é inteligente, se rodeia do tipo certo de pessoas. Pessoas que acrescentam à sua vida tanto quanto você acrescenta à vida delas.
Eu escolho muito bem as minhas amizades. Sou cordial com todas, mas amigas são bem poucas.
Na minha opinião, amigas são como joias: são preciosas, são de valor, e como tudo que é valioso e raro, não se encontram em qualquer lugar e nem se adquirem de uma hora para outra.
De tempos em tempos, recebo e-mails de jovens reclamando que não têm amigas, que gostariam tanto de ter uma amizade, mas que não conseguem, e sempre se decepcionam.
Sabe qual pode ser a razão? Não estão escolhendo com inteligência e tampouco sendo amigas elas mesmas.
Vamos falar primeiro de:
- Escolher com inteligência
A coisa não funciona dessa forma. Você precisa conhecer, precisa escolher as qualidades que combinam com você, precisa analisar o que uma pode oferecer à outra, precisa avaliar o caráter, etc. Só depois disso é que você pode pensar: “Hmm, essa será minha amiga!”
No meu caso, se vejo que a pessoa é mentirosa, invejosa, ciumenta ou fofoqueira, já risco da minha lista de possíveis amigas, afinal de contas, eu busco uma amiga de verdade, e não uma amiga da onça.
Portanto , todo cuidado é pouco. Imagina só, você contando toda a sua vida, dividindo seus pensamentos, seus sonhos, seus defeitos e suas falhas com alguém que depois vai espalhar tudo aos quatro ventos; ou então alguém que no fundo no fundo é cheia de inveja das suas conquistas e que depois vai ficar dando bola para aquele rapaz que você, em segredo, disse que gostava… Já imaginou???
Pois é, amizade é coisa séria, e se for para ter amigas da onça, realmente, eu prefiro ser uma ilha.
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